Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Coelho, Daniel Martins |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-11022020-151226/
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Resumo: |
O Sistema Único de Saúde é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Apesar de ter sido criado em 1988 a pessoa com deficiência não possui uma rede estruturada de reabilitação, apresentando iniciativas específicas apenas nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi propor a estruturação de uma rede de cuidado da pessoa com deficiência física entre os 26 municípios do 13o Departamento Regional de Saúde do interior do estado de São Paulo. Materiais e Métodos: Trata-se de um pesquisa exploratória e descritiva que desenvolveu seus trabalhos por meio de reuniões administrativas e técnicas entre os 5 Centros de Reabilitação credenciados nesta região. Os trabalhos técnicos foram realizados por profissionais da saúde selecionados pelos representantes dos CERs para definir protocolos específicos de reabilitação e critérios de inserção para os diferentes níveis de complexidade. Os critérios foram avaliados por profissionais de reabilitação para determinar se os mesmos identificaram de maneira correta o nível de complexidade de casos clínicos fictícios, sem o conhecimento dos critérios e após a apresentação dos critérios. Foi enviado aos serviços de reabilitação dos municípios um questionário com objetivo de identificar o perfil de atendimento, demanda reprimida e recursos humanos disponíveis na rede. Os dados foram analisados de forma quantitativa e relacionados entre si. Resultados: Desenvolveu-se objetivos específicos, critérios de elegibilidade e protocolos de reabilitação para os níveis secundários e terciários de reabilitação. A análise dos critérios pelos profissionais na área de neurologia adulto identificou que 71% das respostas selecionaram o nível correto de atenção que o pacientes se enquadravam e mantiveram a escolha mesmo após a apresentação dos critérios desta área. Na área de neurologia infantil foram identificados 73% das resposta corretas com manutenção da mesma após apresentação dos critérios. A avaliação da rede básica de reabilitação identificou que todos os municípios apresentavam fisioterapeutas em seu quadro de profissionais, sendo falha em profissionais de outras áreas. Foi identificada uma fila de espera de 7479 solicitações não atendidas sendo a principal demanda a ortopedia e traumatologia com 78,9%, seguida pela neurologia adulto com 9,2% dos casos. Foi realizada uma proposta de fluxo da rede com um sistema de regulação específico para reabilitação que controlasse as referências e contra-referências da rede. Conclusão: O desenvolvimento de uma rede de reabilitação é possível de ser realizada com a atuação ativa dos membros desta rede com definição das especificidades de cada serviço e critérios bem estabelecidos. |
