Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pikel, Marina Rigolin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-02102017-154242/
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Resumo: |
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa do sistema nervoso progressiva e incurável, que causa, entre outras alterações, distúrbios de movimento que levam ao prejuízo de habilidades motoras, em especial da marcha. O uso da prática mental (PM) como um método para aquisição e aperfeiçoamento de habilidades motoras é bem evidenciado na literatura para indivíduos saudáveis e na reabilitação de pessoas pós acidente vascular encefálico (AVE). Porém, ainda há evidências insuficientes da efetividade desse método para a melhora da marcha de indivíduos com DP. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um treinamento de PM associada à PF guiada por estratégias cognitivas sobre o desempenho de marcha de pessoas com DP. Participaram do estudo 33 indivíduos com DP nos estágios 2 e 3 da Escala Hoehn & Yahr (HY). Eles foram distribuídos aleatoriamente nos grupos experimental (GE: n=17, idade media=62,6 anos, n=10 em estágio 2 e n=7 em estágio 3, segundo HY), que realizou duas sessões do treinamento e controle (GC: n=16, idade media=62,8, n=11 em estágio 2 e n=5 em estágio 3, segundo HY), que não realizou nenhum tipo de treinamento. O treinamento do GE foi composto de 2 sessões, com duração de aproximadamente 60 minutos cada, em uma frequência de uma vez por semana, totalizando 2 semanas. Cada sessão foi subdividida em 5 etapas: conscientização sobre as alterações de marcha decorrentes da DP; familiarização das fases da marcha; memorização das fases da marcha; treinamento isolado da PM em ambiente simples e complexo e treinamento de PM associada à PF da marcha em ambiente simples e complexo. O GC apenas realizou a avaliação de desempenho de marcha em momentos diferentes, que equivalem aos momentos imediatamente, 7 e 14 dias após o término do treinamento do GE. A velocidade média (medida primária) e o número de palavras evocadas durante a tarefa secundária de fluência verbal fonológica e semântica (medida secundária) foram obtidas pelo Teste de Marcha de 30 segundos em condições de tarefa simples e dupla tarefa. Os resultados mostraram que houve uma melhora significativa no desempenho da marcha em termos de velocidade apenas em condições de dupla tarefa para o GE (RM-ANOVA, p<0,05, ES>0,70). Em conclusão, o treinamento proposto que associa a PM a PF da marcha afeta positivamente o desempenho da marcha em condições de tarefa dupla de pessoas em estágios iniciais e intermediários da DP |