Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Késia Maísa do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148019
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Resumo: |
Introdução: Os acidentes de trânsito envolvendo pedestres são responsáveis por muitos casos de lesões graves e óbitos. Os idosos representam 30% das vítimas de atropelamento durante a travessia de rua no Brasil, e, outro grande grupo de risco são os indivíduos com doença de Parkinson, uma vez que esta doença está entre os acometimentos neurológicos que mais causam distúrbios do movimento. Objetivo: Identificar, por meio de parâmetros cinemáticos, alterações na marcha de idosos sem e com doença de Parkinson durante simulação de situações cotidianas de travessia de rua. Método: Participaram do estudo, idosos sem e com doença de Parkinson do sexo feminino e masculino os quais foram divididos em dois grupos: grupo de controle (GC) e grupo de idosos com doença de Parkinson (GIDP). A avaliação da marcha ocorreu sob três condições distintas: marcha habitual, marcha com simulação de travessia de rua e marcha com simulação de travessia de rua com tempo do semáforo de pedestres reduzido. Cada voluntário caminhou sobre a passarela por três vezes consecutivas em cada uma das condições de marcha. A simulação de travessia de rua foi realizada de acordo com as recomendações do Departamento Nacional de Trânsito para a temporização de semáforos. A análise estatística foi realizada utilizando o software PASW statistics 18.0® (SPSS) por meio do teste ANOVA Medidas Repetidas. Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de p<0.05. Resultados: Na comparação intergrupos GIDP apresentou diminuição significativa da velocidade em todas as condições (p=0.002; p=0.008; p=0.001) e do comprimento de passo na condição de marcha habitual e com simulação de travessia de rua (p=0.015; p=0.025 respectivamente), e, aumento do tempo de duplo apoio somente na condição de marcha habitual (p=0.027) quando comparado ao GC. Na comparação intragrupo, ambos os grupos apresentaram diferença significativa entre as condições em todas as variáveis analisadas. Conclusão: Os parâmetros cinemáticos analisados no presente estudo se comportam de modo semelhante entre as condições em ambos os grupos, entretanto, idosos com doença de Parkinson apresentam pior desempenho da marcha. |