Efeito agudo da vibração de corpo todo na co-contração muscular e parâmetros espaço-temporais da marcha de indivíduos com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silveira, Aline Prieto de Barros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154019
Resumo: Introdução: Vibração de Corpo Todo (VCT) é uma das ferramentas que a cada dia tem sido mais utilizada na reabilitação de diferentes populações. Alguns estudos atribuem uma melhora no desempenho muscular devido à aplicação da vibração resultando em benefícios para aspectos motores relacionados com a mobilidade funcional. Pessoas com Doença de Parkinson apresentam alguns sinais clínicos, dentre eles a rigidez muscular. Essa característica pode comprometer a marcha desses indivíduos. Objetivo: Analisar a influência do treinamento agudo com VCT durante a marcha habitual e com desvio de obstáculo em indivíduos sem acometimentos neurológicos e indivíduos com Doença de Parkinson. Métodos: Participaram do estudo pessoas com o diagnóstico médico de Doença de Parkinson e indivíduos da comunidade sem doenças neurológicas, os quais foram divididos em quatro grupos: grupo Parkinson (GP, n=9), grupo Parkinson placebo (GPP, n=9), grupo controle (GC, n=9) e grupo controle placebo (GCP, n=9). A coleta de dados foi realizada em um único dia. Os dados pessoais, medidas antropométricas, MEEM, os parâmetros espaço-temporais e co-contração muscular (tibial anterior/gastrocnêmio medial e tibial anterior/gastrocnêmio lateral) durante a marcha foram coletados antes do protocolo com a plataforma vibratória. Após os 30 minutos de treinamento com vibração (f= 30 Hz), foi realizada, novamente, a avaliação da marcha. As variáveis espaço-temporais consideradas para análise foram o comprimento, largura, duração e velocidade do passo e porcentagem em duplo suporte. Para a análise estatística foi utilizado o software SPSS®. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk. Foi adotada ANOVA two-way para medidas repetidas com post hoc de Bonferroni para comparação das variáveis intra e intregrupos. O nível de significância estabelecido foi de p < 0,05 para todos os testes. Resultados: Não foram encontrados efeitos da vibração em nenhum dos grupos e em nenhuma das condições de marcha. Apenas foram encontradas diferenças entre os passos independente do grupo (F5,28= 61,392, p≤0,001) e na co-contração dos músculos TA/GM e TA/GL (F11,21=14,674, p<0,001). Conclusão: Uma única sessão de VCT (30 Hz) não foi capaz de provocar alterações imediatas nos parâmetros espaço-temporais e musculares da marcha em indivíduos com DP e em indivíduos sem doenças neurológicas. Portanto, não foi encontrada diminuição da rigidez muscular dos músculos analisados.