Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Yumi Garcia dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-18122008-104702/
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Resumo: |
Esta pesquisa revela, a partir de uma abordagem etnológica, o processo de construção de identidades sociais das mulheres chefes de família monoparental situadas na fronteira da autonomia e da dependência em três contextos socio-culturais distintos. As mães solteiras, separadas ou divorciadas em situação de precariedade socioeconômica no Brasil, na França e no Japão constituem o objeto do estudo. Tendo como fio condutor o modo de articulação entre família, trabalho e políticas públicas, esta pesquisa tem como objetivo comparar o efeito da monoparentalidade sobre o universo social constituído nos três países. Símbolo da família contemporânea, mas também historicamente alvo de discurso normalizante, as mulheres chefes de família monoparental formam público privilegiado das políticas públicas. A hipótese do maior grau de pauperização destas devido à ruptura familiar é o argumento amplamente compartilhado entre os agentes especializados hoje, desde as feministas até os agentes de decisão política. A investigação a partir da trajetória das mulheres dos três países, articuladas a seu turno entre as esferas privada e pública de atuação, revela, porém, que o efeito da monoparentalidade no sentido da pauperização e da dependência é minoritária. A experiência da autonomia é vivida por essas mulheres como um todo. A comparação por países mostra porém que no Japão, a autonomia é menos conhecida que no Brasil e na França, estando elas na fronteira da autonomia e da dependência. A especificidade de cada sociedade revela as diferenças do processo de construção de uma identidade social. |