Recasamento: identificando representações sociais na conjugalidade e na parentalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Ludmilla Furtado da lattes
Orientador(a): Naiff, Luciene Alves Miguez lattes
Banca de defesa: Tinoco, Edna Lúcia Ponciano, Rocha, Júlio Cesar Cruz Collares da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14496
Resumo: Em tempos atuais, observa-se um número crescente de casamentos desfeitos, sendo que, em muitos casos, as pessoas voltam a se relacionar e até mesmo casam-se novamente. Dessa forma, encontramos na sociedade um número considerável de famílias recasadas nas quais, após o fim do primeiro casamento, um dos pares ou ambos voltam a constituir novas uniões. Carter e McGoldrick (1980/1995) indicam que o processo de recasamento é muito complexo, uma vez que mais sistemas familiares estão envolvidos, de modo que a vivência emocional e as tarefas desenvolvidas no ciclo vital tornan-se um desafio a mais para o casal que recasa. Quando há o recasamento, além dos ajustes decorrentes da união entre as famílias envolvidas, há outros elementos que se colocam no caminho deste novo momento na vida, tais como a família de origem, o primeiro casamento, os filhos, e também o período transitório entre um casamento e outro. Essa complexidade é bem explicada por Carter e McGoldrick (2001), quando afirmam que um segundo casamento envolve o entrelaçamento de duas, três, quatro ou mais famílias. Diante do exposto, focamos nesse trabalho investigar as representações sociais dos casais que se recasam, utilizando a Teoria das Representações Sociais como norteadora do trabalho. Segundo Moscovici (1978) representação Social é “uma modalidade de reconhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos.” Adotamos a análise de conteúdo como instrumento metodológico. Realizamos 20 entrevistas com pessoas recasadas que tinham filhos do casamento anterior ou que o seu companheiro (a) tivesse filhos do casamento anterior para que pudéssemos assim investigar a parentalidade. Nos resultados encontrados percebemos que as representações sociais da conjugalidade e da parentalidade ocorrem por meio das trocas da comunicação e das experiências vividas no núcleo de relação conjugal e parental. Dessa forma, verificamos que os sentidos observados são reflexos do espaço social de pertença