Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Elaine Cri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-17082015-134324/
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Resumo: |
Objetivo - Estimar a incidência dos distúrbios do sono e identificar seus fatores de risco em mulheres livres de problemas com o sono na primeira fase do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN) realizado em 2007. Metodologia - Consiste da segunda etapa do PROSAPIN, realizada em 21 Unidades da Estratégia de Saúde da Família com 1.200 mulheres de 35 a 72 anos divididas entre participantes novas (sorteadas em 2014) e antigas (participantes do PROSAPIN 2007). Foram pesquisados por meio de questionários os seguintes distúrbios do sono: 1) sono ruim, pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; 2) insônia, também pelo questionário de Pittsburgh; 3) sonolência diurna excessiva, pela Escala de Sonolência de Epworth e 4) apnéia obstrutiva do sono, pelo Questionário de Berlin. Como variáveis independentes foram investigadas características sócio demográficas; história ginecológica; presença de morbidades; sintomas emocionais, climatéricos e musculoesqueléticos; hábitos de vida; uso de medicamentos; medidas antropométricas e exames de sangue. As análises, realizadas no Programa Stata versão 11.0, consistiram em: a) estimativa da prevalência de distúrbios do sono em geral e separada por tipos em 2014; b) comparação das prevalências entre os estudos de 2007 e 2014; c) identificação dos fatores associados a prevalência de distúrbios do sono em 2014; e d) estimativa da incidência dos distúrbios do sono em 2014 e seus fatores de risco. Resultados- A incidência de distúrbios do sono em sete anos foi de 75,0 por cento e os fatores de risco foram o triglicerídeo 150 mg/dl e a circunferência abdominal 100,5 cm; como proteção, o HDL 50 mg/dl e a escolaridade 1°colegial. As prevalências em 2007 e 2014 foram respectivamente: distúrbios do sono em geral 63,4 por cento e 82,7 por cento ; sono ruim 45,1 por cento e 54,9 por cento ; insônia 13,3 por cento e 19,0 por cento ; sonolência diurna excessiva 23,1 por cento e 24,1 por cento e apnéia obstrutiva do sono 25,1 por cento e 60,5 por cento . Os fatores associados a prevalência de distúrbios do sono em 2014 foram como risco a ansiedade intensa, o estresse relatado, o uso de antidepressivos e a glicose > 100mg/dl, como fatores de proteção, ser aposentada e considerada fisicamente muito ativa. Conclusão- A incidência dos distúrbios do sono em sete anos foi alta e seus fatores de risco foram metabólicos. A comparação das prevalências em dois pontos, 2007 e 2014, demonstrou aumento expressivo nos distúrbios do sono. |