Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Elaine Cristina Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-21072009-095239/
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Resumo: |
Introdução: Os estágios da transição menopausal e pós-menopausa fazem parte do processo de envelhecimento ovariano, se caracterizam por alterações hormonais, principalmente o hipoestrogenismo, e o aparecimento de sintomas desconfortáveis e agravos à saúde. Entre os sintomas, as alterações na qualidade do sono vêm ganhando destaque pelo grande número de morbidade relacionada a este quadro. Objetivo: Estimar a prevalência da qualidade de sono ruim e caracterizar os fatores associados em mulheres na transição menopausal e pós-menopausa. Método: Estudo observacional de corte transversal com utilização de dados secundários, que investigou a qualidade do sono por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) em 875 mulheres de 35 a 65 anos selecionadas aleatoriamente e atendidas pelo Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. Para pesquisa dos fatores associados foram questionadas informações sócio-demográficas, hábitos de vida, história ginecológica e de morbidade clínica, uso de medicamentos, e realizadas medidas de peso, altura e circunferência abdominal. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, bem como criado um modelo de regressão logística múltipla no programa Stata 8.0, utilizando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: O sono ruim esteve presente em 45,13% das participantes e os fatores associados foram: depressão (IC95%:3,37-6,88), síndrome do ovário policístico (IC95%: 1,17-2,83), atividade física ocupacional acima da média da população estudada (IC95%:1,12-2,19), uso de medicamentos que alteram a qualidade do sono (IC95%: 1,34-22,76), e como fator protetor, consumir até 3 doses de qualquer bebida alcoólica (IC95%: 0,28-0,77).Conclusão: A prevalência de sono ruim foi alta entre as mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, e esteve associado a este quadro a presença de morbidade como depressão e síndrome do ovário policístico, o estilo de vida relacionado ao alto nível de atividade física ocupacional e o uso de medicamentos que alteram a qualidade do sono. |