Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Leite, Thiago Ribeiro de Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09052016-120531/
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo compreender o sentido que Nietzsche confere ao riso no interior de seu pensamento. Para tanto, foi preciso considerar o riso à luz do conceito de vontade de potência, de modo a determinar o aspecto sob o qual Nietzsche o interpreta e o motivo pelo qual esse riso é digno de seus investimentos filosóficos. Deste modo, partimos com a noção de que o riso se exprime como um juízo avaliativo: atitude valorativa que, no caso da valoração nobre, manifesta (e quer) aumento de forças. A partir desse primeiro tópico, analisamos o conceito de gaia ciência [alegre saber], apresentado em livro homônimo, com o qual o riso se irradia pelo pensamento e se torna um fator imprescindível diante das questões e tarefas a que Nietzsche se coloca. Aqui, o riso atua como páthos afirmativo e efeito da elevação de potência; os pensamentos a ele correspondentes são igualmente afirmativos, o que, por sua vez, permite um vigor filosófico para a crítica radical dos valores. A idiossincrasia desse riso de Nietzsche, se vê, pois, realçada quando o cotejamos com temas tais como a linguagem, o estilo, a crítica e o conceito de tartufesco. Com efeito, a partir de tais considerações procuramos esboçar algumas linhas acerca da relação do riso com a ideia do além-do-homem, bem como compreender a inovação que Nietzsche promove na história do pensamento filosófico sobre o riso. |