[en] NIETZSCHE: FOR A TRAGIC ETHIC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: GUSTAVO ARANTES CAMARGO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11776&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11776&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11776
Resumo: [pt] Fazer a crítica da moral implica em pensar a filosofia que lhe dá o estatuto de verdade. Implica em saber por que sempre se tentou estabelecer um determinado valor moral como melhor do que outro. Desvendar o papel que filósofos e sacerdotes tiveram neste processo é mais do que um trabalho de filosofia. A partir de um método genealógico, Nietzsche trará para seu campo a psicologia (para pensar os afetos que se escondem por trás dos valores), a filologia (para pensar a linguagem pela qual se faz acreditar na moral) e a pesquisa histórica (para apresentar a história da moral e seu desdobramento contemporâneo). Tamanha crítica se apresenta modernamente como a morte de deus, que terá conseqüências em relação à falta de credibilidade da moral a partir de então. A hipótese da vontade de potência, assim como a proposta do super-homem e o pensamento do eterno- retorno são os pontos-chave daquilo que o filósofo apresenta como alternativa ao niilismo de uma ausência de valores. A esta proposta chamaremos de ética.