Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marchiori, Gabriela do Espírito Santo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67510
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado busca investigar a relação de apropriação e de ruptura que Nietzsche estabelece com a filosofia clássica alemã, tendo em vista o “problema europeu”. No contexto de A Gaia Ciência, esta questão surge com o pessimismo de Schopenhauer, que Nietzsche considera marca de um pensador europeu, não alemão, levando-o a uma problematização sobre a filosofia alemã. Todavia, a despeito de suas críticas, consideramos que a solução do filósofo ao problema europeu é fundamentada a partir da apropriação de certos elementos do pensamento germânico. Portanto, a hipótese que colocaremos à prova é a de que as conceituações levantadas para a solução de sua questão surgem como evidência da ambiguidade entre a especificidade alemã e o problema europeu, estando a filosofia nietzschiana nas fronteiras dessa contrariedade. Para tal objetivo, primeiramente avaliaremos como as “teses alemãs”, de Leibniz, Kant e Hegel, aludidas por Nietzsche estão presentes no pensamento do filósofo. Em seguida, investigaremos a crítica de Nietzsche à filosofia alemã que, para o autor, teria atrasado o “problema do valor da existência”, observando as aproximações e afastamentos de Nietzsche frente sua tradição, indicando também os elementos singulares do quinto livro da Gaia Ciência. Por fim, no terceiro momento, apuraremos como a filosofia do futuro de Nietzsche procura elidir este conflito, mesmo que se exprimindo a partir de sua ambivalência. |