Narração e processo social em O Grande Gatsby e Suave É a Noite de F. Scott Fitzgerald

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viscardi, Roberta Fabbri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-29112018-111907/
Resumo: A obra literária de F. Scott Fitzgerald pode ser entendida como um enfrentamento do paradoxo da narração apontado por Theodor Adorno, decorrente da desintegração do sentido da experiência e da consequente impossibilidade de sua articulação objetiva por parte de quem a experiencia. A figuração que Fitzgerald faz da sociedade norte-americana da década de 1920 é formalizada em O Grande Gatsby (1925) e Suave É a Noite (1934) por meio da incorporação da tradição literária que antecede sua obra, bem como de técnicas do cinema mudo e sonoro e do modernismo europeu. Com isso, Fitzgerald visa evidenciar, em ambos os romances, a falsidade da ideologia do sonho americano. Uma vez que O Grande Gatsby e Suave É a Noite foram publicados antes e depois da crise econômica de 1929, respectivamente, o autor figura sob dois pontos de vista distintos a década de 1920, a fim de mostrar que tal crise revela que o empreendimento individual não é o meio para alcançar o sonho americano, mas apenas uma engrenagem no funcionamento contraditório do capitalismo.