Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Bruna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-11092019-143750/
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Resumo: |
Esta pesquisa abre uma trajetória de leitura a partir de André Gide, centrando-se majoritariamente em dois de seus livros: Les Faux-monnayeurs, o único romance do autor, e Ainsi soit-il ou les jeux sont faits, livro de memórias e uma de suas últimas publicações em vida. A questão que guia a trajetória de leitura é primeiramente a escuta, de modo a entrelaçar o ensaio de Jean Luc-Nancy, À lécoute, o livro de Philippe Lacoue-Labarthe, Lécho du sujet e o texto de Jean Starobinski, La relation critique. Esse tecido teórico ajuda a investigar mais a fundo as seguintes perguntas: o que significa escutar um texto? Que implicações a escuta carrega para a crítica? Que tipo de fronteiras e divisões esse gesto é capaz de desfazer ou de reorganizar? Guiar-se pela escuta é possível segundo os pressupostos de escrita de uma tese acadêmica? Tais perguntas desencadeiam uma série de experimentos de leitura e escrita que diluem a nítida separação entre sujeito e objeto em meu texto, fazendo com que eu, como leitora, também me implique na narrativa a ser construída pela tese e dê a ver as experiências que funcionam como suas condições de enunciação (como, por exemplo, a discotecagem). Essa trajetória me conduzirá por fim às potenciais implicações políticas desse gesto por assim dizer experimental no interior da tese de doutorado. |