(Sub)Verter a escuta para olhar : arquivo como corpo poético de afetação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Ariane
Orientador(a): Zanatta, Cláudia Vicari
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219860
Resumo: A pesquisa versa sobre o fazer artístico, que começa com a experiência de escuta pelo Coletivo Fila, grupo de extensão universitária vinculado à UFRGS, que atuou entre os anos 2012 e 2016 na fila em que familiares, em sua maioria mães, esperam para visitar os adolescentes em internação na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (FASE). O grupo propunha-se a oferecer um espaço de acolhimento e de retirada de dúvidas jurídicas aos familiares, em sua maioria mães, que aguardavam para visitar os adolescentes em internação provisória. A experiência de escuta na fila desdobra-se em poética a partir dos documentos remanescentes do trabalho do Coletivo Fila e das experimentações artísticas que os compõem, estando constituídos por fotografias, relatos, gravações e outros possíveis. Esses documentos são organizados e constituem-se em arquivo, colocando em questão processos insurgentes de subjetividade e cartografias afetivas pela arte, em relação a direitos fundamentais. A vontade da pesquisa é traçar as tramas das relações entre as falas das mães na fila e as memórias pessoais, que também se colocam como documentos da investigação. O estudo faz-se pela abordagem feminista, pensando como a ação criadora, desencadeada a partir das escutas na fila, pode ser agenciadora de processos coletivos de afetação.