Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruce, Alexandre Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-08042015-103829/
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Resumo: |
Problema de saúde pública de prevalência global, a diabetes está em franca expansão em todo planeta, vinculada ao contexto socioeconômico, às condições de urbanização e ao envelhecimento populacional. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que existem, atualmente, 387 milhões de pessoas vivendo com diabetes no mundo. Quarto colocado no ranking da International Diabetes Federation, o Brasil tem 11,6 milhões de adoecidos, 10% dos quais insulinodependentes. É nesse cenário epidêmico que se dá a construção de redes e sentidos de cuidado e autocuidado da diabetes baseados em práticas e conceitos elaborados por actantes os mais diversos, das políticas públicas brasileiras de saúde coletiva a profissionais de saúde e adoecidos crônicos. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar como as redes e seus actantes humanos e não humanos (políticas públicas, rede de atenção à saúde, profissionais de saúde, pacientes, amigos e familiares, medicamentos, insumos e tecnologias) performam e são performados na produção de cuidado e autocuidado no cotidiano dos serviços especializados. Para tanto foi realizado um estudo etnográfico, por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas de profissionais de saúde e usuário de unidade de atenção secundária do município de São Bernardo do Campo, no ABCD paulista. O objetivo foi, assim, contribuir para o entendimento das relações entre atores os mais diversos a partir de produção de cuidado e autocuidado e, consequentemente, refletir sobre a saúde coletiva e os projetos terapêuticos mais próximos dos contextos culturais e das singularidades de adoecidos crônicos e profissionais de saúde. |