Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Romero Baquedano, Irasema |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-27052008-143605/
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Resumo: |
Estudo correlacional que teve como objetivo analisar os fatores relacionados ao autocuidado de pessoas com diabetes tipo 2. Participaram 252 pessoas que ingressaram no Serviço de Urgência do Hospital Regional Mérida ISSSTE, em 2006. Utilizaram-se seis instrumentos de coleta de dados: um formulário e um questionário contendo as variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais; uma escala de medida de capacidade de autocuidado; três questionários, ou seja, medida de adesão ao tratamento medicamentoso, dietético e de atividade física. Os dados foram obtidos mediante consulta ao prontuário e no domicilio por meio de entrevista dirigida. Para a analise utilizou-se o programa estatistico SPSS, versão 12.0, estatística descritiva univariada, bivariada e correlação. Os resultados mostram predomínio de mulheres (51,8%), a idade média é de 62,88 ± 11,18 anos; casados (81,7%), do lar e aposentados (27,9 e 25,5%), respectivamente; escolaridade média de 9,16 ± 3,94 anos; católicos (65,7%); família nuclear (59%), apoio familiar (84,8%). O peso médio é de 71,39 ± 10,59Kg; altura de 1,51 ± 0,07m; IMC de 31,46 ± 5,41Kg/m2, circunferência abdominal de 113 ± 17,59cm. Pressão arterial sistólica de 126,95 ± 14,26mmHg e diastólica de 83,03 ± 9,35mmHg. O tempo médio de evolução da doença é de 17,53 ± 9,03 anos, com média de internação de 2,30 ± 1,05 vezes. As principais causas de internação foram a hiperglicemia, o pé diabético e a hipoglicemia; e as complicações mais freqüentes foram a hipoglicemia, neuropatia e pé diabético. Os antecedentes familiares referidos foram o diabetes e a hipertensão arterial. Quanto ao tratamento medicamentoso, a maioria utiliza antidiabéticos orais do grupo das sulfonilureas. Em relação ao seguimento da doença, de 78% das pessoas com diabetes tipo 2 que comparecem ao serviço de saúde, 48% o faz a cada 2 meses. Os valores da glicemia capilar foram de 197,29 ± 52,35mg/dl, glicemia plasmática de 209,35 ± 119,02mg/dl; colesterol total de 333,19 ± 69,47mg/dl, LDL de 110,82 ± 25,49mg/dl, HDL de 37,55 ± 5,53mg/dl e triglicerídeos de 184,81 ± 61,40 mg/dl. No que se refere à capacidade de autocuidado obteve-se média de 35,72 ± 3,69 pontos, o que evidenciou capacidade de autocuidado regular dos sujeitos estudados. Quanto à adesão ao tratamento medicamentoso obteve-se a média de 30,08 ± 3,13 pontos, com taxa de adesão de 8,8%; adesão ao tratamento dietético, média de 12,67 ± 1,32 pontos, com taxa de adesão de 8%; e atividade física, média de 2,73 ± 1,53, com taxa de adesão de 5,2%. Houve correlação direta entre capacidade de autocuidado e anos de estudo, controle do diabetes e adesão à atividade física; e correlação inversa entre capacidade de autocuidado e IMC, colesterol total, LDL, religião, tratamento medicamentoso, tempo de evolução da doença e fatores de risco. Conclui-se que face aos resultados obtidos torna-se urgente a implementação das diretrizes propostas pelo Modelo Integrado de Atenção à Saúde (MIDAS) e da Norma Oficial Mexicana 015-SSA2-1994 para a prevenção, tratamento e controle do diabetes com vistas ao desenvolvimento de habilidades de autocuidado das pessoas com diabetes tipo 2 para o manejo da doença. |