A agenda da dívida externa no início do século XXI: estudo dos casos da Argentina, Brasil e Equador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Costa, André Galindo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-09092022-160814/
Resumo: Esta tese apresenta uma análise de congruência sobre a agenda da dívida externa de Argentina (2003-2007), Brasil (2003-2006) e Equador (2007-2011) no marco do início do século XXI. Os contornos temporais correspondem a governos, cujos presidentes assumiram posturas críticas no que tange a arquitetura financeira internacional. O período que antecedeu estes governos foi marcado por crises financeiras internacionais as quais tiveram efeitos concretos sobre as economias da América Latina e suscitaram um amplo debate teórico acerca das medidas a serem tomadas para atenuar os problemas relacionados à dívida externa na região. Nesse debate, dois marcos teóricos divergentes receberam destaque: a ortodoxia econômica e o neoestruturalismo. Neste trabalho, procurou-se identificar proposições de ambas as teorias em cada um dos casos, utilizando-se de categorias analíticas constituídas pelos seguintes eixos: indicadores econômicos, políticas econômicas e institutos internacionais. O objetivo foi identificar na agenda da dívida externa de cada caso qual das duas teorias manifestou-se de forma mais acentuada. Para tanto, utilizou-se empiricamente de fontes documentais e de fragmentos dos discursos dos presidentes. O primeiro capítulo, de caráter histórico, apresenta a dívida externa enquanto categoria inerente à América Latina. O segundo capítulo mostra os elementos constitutivos dos marcos teóricos. O terceiro demonstra antecedentes que fazem referência a pressupostos das teorias e o quarto capítulo traz as evidências identificadas em cada caso.