Crise externa e contágio : a América Latina da crise da dívida à crise do subprime

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tzovenos, Helena Kapczinski
Orientador(a): Milan, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/158165
Resumo: Este trabalho compara os impactos da crise da dívida na América Latina (AL) nos anos 1980 e da crise do subprime de 2007 na região. Historicamente, verifica-se que crises financeiras gestadas no centro do sistema capitalista são capazes de causar efeitos negativos nas economias latino-americanas. Os impactos na economia vão do lado financeiro, incluindo câmbio e fluxos de capitais, ao real, afetando produção, emprego, investimentos e indicadores sociais. Sua magnitude, porém, depende tanto da forma como a crise é gerada e transmitida internacionalmente, como da estrutura das economias periféricas em questão e de seu posicionamento estratégico internacional. Com relação à primeira, enfatiza-se a diversificação produtiva e exportadora e a incorporação de tecnologia e inovação em sua estrutura produtiva. A segunda também se mostrou uma maneira eficiente de aplacar os efeitos da crise, ao ampliar a integração regional dentro da própria AL e com outros blocos e países emergentes, notadamente a cooperação multilateral. O trabalho assume que as mudanças estruturais experimentadas pelas economias latino-americanas, bem como a cooperação multilateral e a maior integração regional permitiram a estas nações minimizar os efeitos da crise do subprime, ao contrário da crise da dívida nos 1980, que promoveu profundos desarranjos e distúrbios econômicos na região.