Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Schwab, Gabriela Elsbeth Bitiati |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-05042024-150438/
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Resumo: |
Introdução: A COVID-19 é uma doença que afeta vários órgãos e sistemas humanos, na qual o vírus interage com os receptores da enzima conversora de angiotensina 2. Esses receptores estão presentes na cavidade oral, mas a relação direta entre tal interação e possíveis manifestações orais da COVID-19 ainda não está clara. Objetivo: Avaliar a presença de manifestações orais em uma coorte de pacientes com COVID-19 durante o período de internação hospitalar. Método: Foi avaliada a cavidade oral de 154 pacientes com formas moderadas e graves de COVID-19 duas vezes por semana até o desfecho final, alta ou óbito. As lesões orais observadas nos pacientes foram agrupadas e distribuídas no Grupo 1 (condições orais pré-existentes e infecções oportunistas) e no Grupo 2 (alterações da cavidade oral relacionadas à internação hospitalar.) Resultados: A Prevalência de alterações na cavidade oral do Grupo 1 subiu de 5,2% na avaliação inicial para 7,1% até o desfecho. Já no Grupo 2, a prevalência de alterações da mucosa oral relacionadas à internação foi de 9,7% para 24,7% (P < 0,001). Todas as alterações orais encontradas nos pacientes do grupo 1 foram observadas em indivíduos em uso de cateter de oxigênio, e os pacientes do grupo 2 apresentaram maior prevalência de alterações orais nos pacientes intubados. (P < 0,001). O tempo de internação hospitalar também foi associado com a presença de alterações orais no grupo 2, que apresentou uma média de internação hospitalar de 17,87 ± 20,62. Conclusão: Não foi observada associação direta entre lesões orais e SARS-CoV-2. As alterações orais encontradas neste estudo foram associadas ao quadro de comprometimento do indivíduo enfermo, como tempo de internação hospitalar e tipo de suporte ventilatório. Neste sentido, destacamos a importância da multidisciplinariedade nas equipes que prestam cuidados a pacientes com COVID-19 |