Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Beretta Costa, Patricia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-13062024-115805/
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a pensar e pesquisar a articulação teórica sobre a parentalidade e a maternidade em situações de urgência social nos processos de destituição e/ou suspensão do poder familiar. Propõe-se a abordar essa questão partindo do viés psicanalítico das teorias de Freud e Lacan, e articulando com fragmentos clínicos, para que também possa contribuir na formulação de políticas públicas. O trabalho clínico desta pesquisa diz respeito a uma escuta clínico-política que se dá no centro de São Paulo. É uma pesquisa qualitativa que retrata a vivência subjetiva de mulheres e mães marginalizadas. A história nos mostra como o campo da maternidade e o lugar da mulher passaram por um intenso processo de idealização, e que há um grande atravessamento de raça, classe e gênero nas construções dos discursos sociais e políticos no campo da parentalidade e da maternidade. Falar, escutar e pensar a maternidade nesse contexto nos remete a uma pergunta que acompanha todo o nosso trabalho: Afinal, quem pode ser mãe no Brasil? A partir de uma articulação teórico-clínica, procuramos explorar os efeitos do atravessamento do discurso social e político no impedimento da construção da parentalidade em mães marginalizadas. Ao longo do texto, destacamos as contribuições que a psicanálise traz ao campo e que nos auxiliam a pensar as questões. Além disso, nos propomos a discutir as diferentes políticas públicas no campo da infância e as possibilidades de formação de redes de apoio nesse contexto. Por último, procuramos destacar alguns aspectos de uma prática de escuta clínico-política que considera a dimensão sociopolítica do sofrimento no campo das maternidades marginalizadas. |