Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lima, Glaucineia Gomes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-27072007-011820/
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Resumo: |
O que quer uma mulher? Essa questão permaneceu enigmática na obra de Freud. Alguns psicanalistas apontaram a maternidade como uma das respostas para a insondável questão do ser... mulher. O campo privilegiado da discussão desta tese é a articulação entre a feminilidade e a maternidade, num percurso de investigação dos textos freudianos, das teorizações pós-freudianas e das formulações lacanianas. Consiste em um estudo teórico-clínico, motivado por questões surgidas na experiência psicanalítica com sujeitos femininos, diante dos impasses do ser mãe e do ser mulher. Freud entendeu a maternidade como caudatária da função fálica na menina, mas manteve em aberto a questão sobre o enigma da feminilidade. A querela do falo permaneceu com os pós-freudianos; que enfatizaram o papel da mãe, a partir do discurso sobre o amor materno. Lacan, ao postular um mais-além do pai, realizou a promoção da sexualidade da mulher, enfatizando o desejo da mulher na mãe. Para destacar a disjunção entre a mãe e a mulher, esse estudo realiza a análise da histeria no romance Memória de duas jovens esposas (Honoré de Balzac, 1955) e da paranóia, a partir do Emílio (Rousseau, 1762) e do caso Aimée (Jacques Lacan, 1932). Para concluir, salienta a divisão entre a mãe e a mulher, articulando-as às vertentes de desejo e gozo, próprios aos sujeitos femininos. |