Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Luiz Guilherme Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-21072016-153325/
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do treinamento pliométrico com restrição do fluxo sanguíneo (TP-RFS) ou sem (TP) sobre a performance musculoesquelética, variáveis antropométricas e os indicadores indiretos de dano muscular. Objetivos secundários foram comparar os percentuais de mudanças de todas as variáveis entre os grupos e correlacionar os percentuais de mudanças da performance da velocidade cíclica com o da força. 20 homens jovens (18-30 anos) desempenharam exercícios de saltos (hurdle jumps e drop jumps) duas vezes por semana durante oito semanas usando esfignamômetros específicos para a restrição do fluxo sanguíneo (RFS) ou sem a sua utilização. Durante as sessões com RFS, os participantes ficaram inflados de modo total e intermitente na região proximal em ambas as pernas. A velocidade de deslocamento cíclico foi mensurada pelos testes de velocidade de 10m e de 30m e o teste T-40 para avaliar o desempenho da velocidade de deslocamento cíclico-acíclico. A performance de salto foi quantificada pelos saltos horizontais (SHs) unilaterais e bilaterais saindo da posição parada e os saltos verticais (SVs) [squat jump (SJ) e countermovement jump (CMJ)]. A força muscular dinâmica foi avaliada por meio de uma repetição máxima (1-RM) no agachamento com barra guiada. A antropometria foi mensurada pela porcentagem de gordura, massa magra e pelo volume muscular dos membros inferiores. Os marcadores indiretos de dano muscular foram recordados pela atividade plasmática das enzimas creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Estas avaliações foram obtidas pré, durante e pós o programa de treinamento. Os resultados demonstraram que o grupo TP-RFS apresentou ganhos significativos nos testes de velocidade de 30m, teste T-40, SH direita, SH esquerda, SH bilateral, SJ e 1-RM. O grupo TP mostrou melhoras em relação aos testes de velocidade de 10m, SH direita, SH bilateral, SJ e CMJ, assim como, o grupo TP demonstrou incrementos superiores significativos quando comparado com o grupo TP-RFS sobre os percentuais de mudanças dos testes de velocidade de 10m, SJ e CMJ. Verificou-se correlação entre os percentuais de mudanças da velocidade de 30m e o teste de CMJ no grupo TP. Foi observada diminuição da porcentagem de gordura entre os diferentes momentos em ambos os grupos. Entretanto, não foram verificadas nenhuma mudança em relação a massa magra e as medidas de circunferência de coxa tanto no grupo TP-RFS quanto no grupo TP. Para análise da atividade plasmática das enzimas CK e LDH, não foram demonstradas nenhuma alteração quando comparados os diferentes momentos de coletas em ambos os grupos e o percentual de mudança entre os grupos. Conclui-se que a RFS em combinação com o TP não aumenta a performance musculoesquelética e as variáveis relacionadas com a antropometria quando comparado o TP aplicado de maneira independente. No que diz respeito a CK e LDH, ambas as condições com ou sem RFS não suportam a hipótese de haver dano muscular para o protocolo de treinamento realizado |