Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Walder, Julio Marcos Melges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-155256/
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Resumo: |
Em face à importância da cultura da cana de açúcar e de sua praga a Diatraea saccharalis (Fabr.), em especial para o Estado de São Paulo, este trabalho teve como objetivo estudar alguns aspectos bioecológicos e hábitos desta espécie de praga em condições naturais. A flutuação populacional de formas imaturas desta praga assim como os fatores climáticos que interferem na flutuação, foram determinados. Algumas considerações foram feitas sobre a época de maior incidência da praga, bem como sobre os métodos de controle. Os dados foram obtidos através de levantamentos mensais nas quatro principais regiões canavieiras do Estado de São Paulo: Ribeirão Preto, Araraquara, Jaú e Piracicaba. Os principais resultados obtidos foram: a) O índice de infestação médio durante o período da safra e para as canas maiores de 180 centímetros de altura foi de 11,7%. b) Houve uma maior porcentagem de formas imaturas da D. saccharalis, durante o período de janeiro a maio. Neste período foram coletados 64% de todas as formas imaturas e 82% de lagartas pequenas do total de indivíduos coletados durante o ano. c) O período de maior concentração de formes imaturas de D. saccharalis coincide com o período do maior crescimento vegetativo da cultura. d) A temperatura e a umidade do ar foram os fatores meteorológicos que mais influíram na flutuação populacional da praga. e) D. saccharalis realizou, nas regiões estudadas, quatro gerações anuais, ocorrendo a primeira em outubro-novembro; a segunda em dezembro-janeiro; a terceira em fevereiro-março e a quarta começa em abril e continua em diapausa até setembro. f) Uma pequena parte das lagartas da quarta geração não entram em diapausa, completando normalmente seu ciclo, mesmo durante os meses mais frios e secos do ano. |