Fenologia de Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) e D. flavipennella Box, 1931 (Lepidoptera - Pyralidae) em duas regiões canavieiras do Estado de Alagoas, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Mendonça Filho, Artur Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-164547/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo correlacionar os dados de flutuações populacionais de Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) e D. flavipennella Box, 1931 (Lepidoptera - Pálida) com alguns fatores climáticos, parasitos larvais e índice isográfico em duas regiões canavieiras do Estado de Alagoas, durante o período de novembro/1979 a outubro/1980. Foram realizados levantamentos populacionais de lagartas e crisálidas da praga e dos parasitos, através de amostras semanais em 10 touceiras de canas. Os adultos de Diatraea spp foram capturados através de armadilhas luminosas e armadilhas de feromônio + melaço. Ficou determinado pela análise de regressão múltipla que o índice fisiográfico foi o parâmetro que mais exerceu influência sobre todas as formas biológicas da praga, alcançando porcentagens de explicação de até 62,76% para o número de lagartas. Outro fator que se destacou, foi a precipitação pluviométrica, influenciando de forma negativa nas coletas dos adultos nos dois tipos de armadilhas. Foi ainda observado que Diatraea spp. completa em condições de campo, no Estado de Alagoas, 5 gerações em média por ano; os parasitos sofrem influência dos ventos no canavial; o pico máximo do parasitismo ocorre cerca de 40 dias apos o pico da praga para a região de Rio Largo e 12 dias após, para a região de Anadia; a armadilha de feromônio + melaço, foi mais eficiente que a armadilha luminosa na captura de adultos machos de Diatraea spp e que a coleta pela armadilha luminosa se mostra mais eficiente em presença de baixas populações da praga; durante a fase da lua nova, foi coletada uma maior quantidade de adultos de Diatraea spp quando comparada com as fases da lua cheia e crescente, não diferindo da minguante; as fases da lua não interferem na coleta de adultos de Diatraea spp com armadilhas de feromônio + melaço, nem as fases da lua interferem na preferência dos machos pela forma de atração.