Aspectos da biologia em condições naturais e frequência de acasalamento da Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Crambidae) a broca da cana de açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Campos Guevara, Luis Aristides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-151155/
Resumo: Foi estudado a biologia da Diatraea sacharalis (Fabr., 1794) - (Lepidoptera: Crambidae) em condições de campo, usando-se seis gaiolas construídas de tubos metálicos, cobertas de tela, nas dimensões de 1,20 m de lado por 2,50 m de altura. No seu interior plantaram-se uma touceira de cana por gaiola, que após estarem aproximadamente com 1,20 m de altura, foram infestadas com um total de 373 ovos pare as seis gaiolas. A duração encontrada para cada fase foi: para ovo, nove dias; larva 57 a 79 dias; pupa sete a quatorze dias, com um ciclo total de 73 a 102 dias desde a postura até a emergência dos adultos. Do total de 373 ovos se obtiveram treze adultos, o que representa uma viabilidade de 3,48%. Foi observado que após a eclosão, as lagartas permanecem abrigadas nas bainhas foliares, por um período variável de 10 a 20 dias, para depois iniciar a penetração nos colmos. A formação das crisálidas, embora ocorra com maior frequência no interior das galerias pode-se dar também entre as bainhas das folhas e o colmo. Estudou-se ainda sob condições de laboratório a frequência de cópulas tanto para machos como para fêmeas, sendo que as fêmeas tiveram ainda um estudo do número de cópulas em condições naturais. Para os experimentos de laboratório, usaram-se copos de 100 centímetros cúbicos, como recipientes, tampados com uma placa de Petri. Ao unir-se um macho com uma fêmea, durante vinte e quatro horas, e após esse prazo, substituir a fêmea por outra recém emergida, mantendo-se o mesmo casal reunido até sua morte, constatou-se num caso, que, o macho copulou as duas fêmeas. Quando reunidas machos e fêmeas em sete diferentes proporções, não se encontrou mais de um espermatóforo por fêmea. Observou-se, porém, um a dois espermatóforos ao juntar-se vários machos com várias fêmeas. Todavia, o exame da bursa copulatrix de indivíduos coletados em canaviais, revelou pela constatação de até quatro espermatóforos que as fêmeas sob tais condições, tem maior frequência de cópula.