Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Míriam Pimentel de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9137/tde-11082023-152834/
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Resumo: |
Os inseticidas organofosforados (IOF), conhecidos como inibidores das colinesterases sangüíneas, causam inúmeras intoxicações, principalmente no meio rural. As atividades das colinesterases sanguíneas são utilizadas como indicadores na monitorização biológica de trabalhadores expostos a estes compostos. Outros parâmetros relacionados aos possíveis efeitos destes inseticidas sobre a saúde são relatados na literatura. O objetivo deste trabalho foi verificar alterações bioquímicas e hematológicas em 36 aplicadores de um IOF, o dissulfoton, em lavoura de café, paralelamente à análise das colinesterases. Todas as determinações foram realizadas antes e após a aplicação do inseticida, obtendo-se valores de referência individuais. Os trabalhadores rurais avaliados foram submetidos a exames clínicos pré-admissionais e usaram o equipamento de proteção individual (EPI) corretamente durante todo o período de aplicação do produto. Para a determinação das atividades das colinesterases sanguíneas foi utilizado o método espectrofotométrico de Ellmann et al. (1961) modificado, e os diversos parâmetros bioquímicos e hematológicos (uréia, creatinina, bilirrubina, gama GT, fosfatase alcalina, transaminases e hemograma) foram analisados por técnicas rotineiras de laboratórios de análises clínicas. Dentre os parâmetros bioquímicos e hematológicos avaliados, a uréia, gama GT, leucócitos, linfócitos e eosinófilos mostraram diferenças estatisticamente significativas em seus valores medidos nos trabalhadores antes e após a exposição ao dissulfoton, enquanto que as inibições enzimáticas nas atividades das colinesterases sangüíneas se mostraram abaixo dos lndices Biológicos Máximos Permitidos preconizados no país. Pode-se considerar baixo o risco agudo da exposição dos trabalhadores ao dissulfoton e as variações detectadas em alguns parâmetros bioquímicos e hematológicos poderiam ser atribuídas à exposição ao inseticida; porém, são necessários estudos posteriores para melhor avaliação. |