Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Murakami, Beatriz Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-03032021-164159/
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Resumo: |
Na genealogia do hacker é possível perceber relações entre ideologias aparentemente contraditórias como as promovidas por criadores de vírus e as praticadas por empresários do Vale do Silício. Esta ambiguidade ideológica é transferida às mídias digitais em um modelo de produção que emprega elementos lúdicos para estimular o lucro, transformando trabalho em brincadeira. Neste contexto, expandir os limites da tecnologia implica na ampliação de mecanismos de controle. Exploramos este paradoxo através de teorias que questionam a confiança depositada nos algoritmos e de práticas artísticas que rompem com funcionalidades pré-determinadas. Os trabalhos apresentados inserem espaços de reflexão e dúvida em sistemas baseados na exatidão científica. A poética surge, portanto, na interrupção ou no desvio de funcionamentos objetivos, ainda que de forma momentânea. Relatamos, por fim, os experimentos práticos desenvolvidos com bots que ora cruzam, ora amontoam mensagens de conversas digitais, gerando estranheza em interações rotineiras. |