Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Carolina Estorani Polessa da
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Barboza Filho, Rubem
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Teixeira, Antonio Claudio Engelke Menezes
,
Leal, Paulo Roberto Figueira
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3735
|
Resumo: |
Este trabalho apresenta a construção, as influências políticas e sociais sofridas pela Cultura Hacker em suas duas principais raízes (divididas em dois capítulos): por meio da exploração de linhas telefônicas desde 1878 até sua evolução para o phreaking por volta da década de 1960. Posteriormente, o phreaking foi absorvido por movimentos de contracultura nos Estados Unidos, se tornando uma forma de protesto contra a guerra do Vietnã a partir da década de 1970, período ao qual a prática foi popularizada gerando grandes prejuízos a empresas de telefonia, se tornando assim, um problema social. A segunda raiz da Cultura Hacker está relacionada ao surgimento dos primeiros computadores por volta do final da Guerra Mundial, inicialmente restrita ao meio acadêmico e ao setor militar, com forte influência da Guerra Fria e do chamado mito pós-nuclear, até começar a emergir para a população em geral na metade da década de 1970, em função do início das vendas dos computadores pessoais, que fez com que o phreaking e o hacking de computador convergissem durante este período. Buscando apresentar uma perspectiva diferenciada, pesquisamos os desafios para a construção da Cultura hacker no Brasil, colocando o país dentro de um contexto que se desenvolvia em diversos países do mundo no final da década de 1980. Com o desenvolvimento da rede mundial de computadores no início da década de 1990, o número de usuários da internet passou a crescer de maneira vertiginosa e entre 1994 e 1996, surge o hacktivismo - ativismo feito por hackers - que buscavam garantir o anonimato e a liberdade de expressão e do próprio ciberespaço. Na terceira parte do trabalho, analisamos a forma ao qual o Anonymous ampliou os limites do hacktivismo, apresentando quais são os principais motivos que desencadeiam suas ações, baseando suas atividades na ideia de Cidade por Projetos idealizada por Luc Boltanski e Eve Chiapello. |