Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Stasevskas, Kimy Otsuka |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-16032005-141212/
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Resumo: |
No decorrer da história, os diversos grupos sociais sofrem valorizações, desvalorizações e transformações em seu papéis sociais. No jogo político, econômico e social, à mulher também foram designados padrões de comportamento e a maternidade é considerada, para várias culturas e por longos períodos, o principal desígnio feminino. No Brasil, interesses do Estado, da Igreja e da Ciência contribuem, desde a organização Colonial até possivelmente nossos dias, com alguns importantes fundamentos no que se entende por ser mãe. Mais recentemente, a sociedade sofreu mudanças que derivaram em uma nova inserção social para a mulher provocando um jogo de corroborações e transformações na maneira de ser mãe. Este trabalho pretende buscar um entendimento do que se pensa sobre ser mãe, no grupo entrevistado. Uma reflexão sobre o conjunto de idéias trazido com relação à maternidade, dos elementos que o constituem, suas articulações, levando-se em consideração as influências histórico-sociais. O método utilizado situa-se no âmbito da pesquisa qualitativa. Foram entrevistadas 15 jovens mães, em duas etapas de entrevista, a partir de um roteiro de perguntas abertas que buscava incentivar suas vivências enquanto mães, o sentido a isto atribuído. As narrativas indicaram os temas de reflexão deste trabalho, a saber: a eternização de ações e sentimentos, a responsabilidade na educação, as dificuldades advindas das tarefas com o filho e o trabalho, a família, a projeção daquilo que é visto como nocivo à relação mãe/ filho. Enfim, a meada ideológica da maternidade, interpenetrando o ser e o fazer no cotidiano desta mãe. Podemos dizer que, tanto o desejo de ser mãe como a maneira de sê-lo sofre influências muito antigas e ainda muito atuantes, o que, neste momento de transição dos papéis sociais, faz com que se crie um descompasso entre a antiga e a atual condição da mulher também no seu modo de ser mãe. |