[en] ON THE OBLIGATION OF MATERNAL LOVE: A STUDY ON WOMEN WHO OPTED OUT OF HAVING CHILDREN
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19962&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19962&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19962 |
Resumo: | [pt] A dissertação Sobre a Obrigatoriedade do Amor Materno: um estudo com mulheres que optaram por não ter filhos é resultado de questionamentos da autora quanto à formação dos vínculos afetivos na relação da mãe com seu rebento. Nos últimos dois séculos, o amor materno foi atribuído à mulher como uma resposta intrínseca – própria do gênero feminino – e significado com base em comportamentos que toda boa mãe deveria apresentar. Contudo, até o século XVIII, a relação entre mãe e filhos não se assemelhava com a que concebemos hoje, desconstruindo a ideia de um modelo padronizado de amor. Realizar uma pesquisa com mulheres que optaram por não ter filhos teve por objetivo investigar os sentimentos e as razões que fizeram com que tomassem essa decisão. Com base no Método de Explicitação do Discurso Subjacente (MEDS), de natureza qualitativa, foi realizada uma pesquisa com dez mulheres de classe média, sem filhos, na faixa etária de 34 a 56 anos, moradoras da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com os resultados, pudemos perceber que a escolha pela não maternidade não foi tão simples para as entrevistadas, sendo permeada por pressões sociais e pela ambivalência, causando dúvidas e, em alguns casos, sofrimento. Ao final, concluímos que os projetos de vida e a busca por realização e satisfação pessoal foram determinantes para que as entrevistadas escolhessem não serem mães. |