A questão das substâncias corporais em Leibniz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sparvoli, Wilson Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-16092010-091837/
Resumo: Nosso objetivo principal foi esclarecer o papel e o estatuto ontológico dos corpos dos seres vivos no leibnizianismo. Para tanto, partimos da ontologia cartesiana que transforma os corpos em substâncias cuja essência é a extensão entendida geometricamente. Depois disso, analisamos as críticas que Leibniz fez a esta ontologia, bem como a nova ontologia de forças e mônadas que usa para superar todas as limitações e erros do cartesianismo. Enfim, terminamos considerando que, devido a todas as críticas realizadas contra a extensão cartesiana, não existe, como sustentam alguns comentadores, uma noção de substância corporal que reabilite a materialidade ou a extensão; na verdade, a substância corporal leibniziana tem que ser entendida segundo uma ontologia idealista. Nesse percurso, também pudemos constatar alguns dos desdobramentos científicos que a nova ontologia leibniziana acarretava, como, por exemplo, o surgimento de uma física dinâmica e a tese da pré-formação dos seres vivos no âmbito da fisiologia.