Ideia, imagem e representação: Leibniz crítico de Descartes e de Locke

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Kontic, Sacha Zilber
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-29062015-145614/
Resumo: A presente dissertação busca analisar como a concepção de representação é desenvolvida na filosofia de Leibniz tendo como pano de fundo a crítica que o filósofo faz ao modo como Descartes e Locke compreendem o conceito. Tomaremos como ponto de partida a crítica que Leibniz formula ao conceito de ideia tal como ele se encontra em Descartes, e a reformulação do conceito que ele opera a partir da compreensão da ideia como um gênero expressão. A partir dela, podemos compreender em que sentido Leibniz se vale do paradigma imagético da ideia em um sentido completamente diverso de Descartes. Ademais, ele nos permitirá compreender como, aos olhos de Leibniz, as noções de representação em Descartes e Locke se aproximam, por mais que suas concepções sobre a origem das ideias sejam opostas. Pretendemos com isso mostrar que, apesar da doutrina leibniziana da representação estar implicada em seu sistema, ela é profundamente marcada pela oposição ao cartesianismo e ao empirismo de Locke.