Razão de perdas de solo para alguns sistemas de manejo da cultura de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: De Maria, Isabella Clerici
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-195858/
Resumo: Utilizando dados obtidos de experimentos de perdas de terra e água por erosão, sob condições de chuva natural, conduzidos durante sete anos pela Seção de Conservação do Solo do Instituto Agronômico, nas Estações Experimentais de Campinas, de Pindorama e de Mococa, procurou-se verificar o efeito de sistemas de manejo da cultura do milho nas perdas de terra por erosão hídrica. Foram selecionadas parcelas com cultivo de milho em sistemas contínuo e em rotação com leguminosas e com pastagem, e parcelas com diferentes manejos e quantidades de resíduos culturais. O período de coleta de dados foi de sete anos, em três solos: latossolo roxo textura argilosa, podzólico vermelho-amarelo textura arenosa/média e podzólico vermelho-amarelo textura argilosa. Os sistemas de manejo com maior quantidade de resíduos culturais na superfície aumento da quantidade de resíduos diminuíram as perdas de terra por erosão na cultura do milho. A erosão do solo foi, também, reduzida quando o milho foi cultivado em sistemas de rotação de culturas, em comparação com o sistema continuo. Observou-se redução pequena nas perdas quando o uso anterior foi uma leguminosa e acentuada quando a cultura anterior foi pastagem. Determinaram-se as razões de perda de solo (RPS) nos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura e o fator e, para utilização na equação universal de perdas de solo (EUPS). As RPS determinadas foram inferiores às apresentadas por WISCHMEIER & SMITH (1978) em todos os estádios da cultura e os efeitos dos tratamentos variaram segundo o local. Para o cálculo do fator C foram determinadas as RPS a partir de média ponderada pela erosividade dos valores obtidos para cada local. As RPS para os estádios D, PL, 1, 2, 3 e 4 foram, respectivamente, 24, 34, 14, 9, 6 e 1, para a cultura conduzida em sistema contínuo com resíduos incorporados. Os valores de e para outras condições de manejo foram ajustados através de fatores de correção propostos.