Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Morel de Passos e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20190821-122015/
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Resumo: |
Foi estudada a erosidade da chuva de Mococa através da metodologia de WISCHMEIER & SMITH (1958). Para tanto, foram analisados dados pluviográficos e de perda de solo de 53,2 parcelas. Ano da Seção de Conservação do Solo instalada na Estação Experimental local, pertencente ao Instituto Agronômico de Campinas, Brasil. Para a caracterização do fator R da Equação Universal de Perdas de Solo foram separadas 1011 chuvas individuais erosivas de acordo com WISCHMEIER (1959} e WISCHMEIER & SMITH (1978), com pequenas modificações propostas por CABEDA (1976), distribuídas durante os anos de 1966 a 1985. Para o estudo de correlação com as perdas de solo tomaram-se 352 chuvas individuais erosivas das 1011 utilizadas para o cálculo do R, assim como 73 chuvas individuais não erosivas, segundo os mesmos autores, distribuídas entre julho de 1978 e julho de 1985, mas que entretanto proporcionaram significativas perdas de solo e/ou água. Todas foram cotadas e, posteriormente, analisadas em computador do tipo PC/XT do Centro de Informática na Agricultura da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP - Campus de Botucatu, através do programa em linguagem FORTRAN IV de CATANEO et alii (1982), com pequenas adaptações. através de programa específico. As características obtidas e correlacionadas com a perda de solo foram: precipitação total, energia cinética total, KE > 10, KE > 25, I 5, I10, I15, I20, I25, I30, I35, I40 , I 45, I 50, I 55, I 60, EI5, EI10, EI15 , EI20 , EI25 , EI30, EI35, EI 40, EI45, EI50, EI55 e EI60 . Não foi encontrada diferença estatística significativa para estimar as perdas de solo, entre as seguintes características da chuva: KE > 10, KE > 25 e todos os EIn estudados. Desta forma, o índice EI30, comumente utilizado por outros autores, constituiu-se num conveniente indicador para avaliar a erosividade da chuva de Mococa. O fator erosividade da chuva, isto e, o índice de erosividade EI30, médio anual de WISCHMEIER & SMITH (1965) ,obtido através de 19 anos de registro de dados, foi de 7747 MJ.mm/ha.h.ano, o qual é esperado que ocorra no local pelo menos uma vez a cada 2,4 anos. Os valores dos índices de erosividade anual esperados nos períodos de retorno de 2, 5, 2Q e 100 a nos foram, respectivamente de 7355, 9151, 11455 e 14062 MJ.mm/ha.h.ano. Foi observada a distribuição de 85,4% do total da erosividade anual durante o semestre de outubro a março, indicando que é esperado que ocorra neste período, a maior parte das perdas anuais de solo. Portanto, devem ser estabelecidas e mantidas práticas conservacionistas nesta época do ano, a fim de que tais perdas sejam controladas. Foi observado existir para o local estudado, uma elevada correlação entre o índice de erosividade EI30, médio mensal e o coeficiente de chuva. Portanto, através da equação de regressão estabelecida, pode-se estimar com boa margem de segurança o fator R para outros locais que não possuam dados pluviográficos, mas que, entretanto, apresentem condições climáticas semelhantes às de Mococa. O fator erodibilidade que pôde ser estimado pelo presente estudo, para o solo da parcela de campo - Podzólico Vermelho Amarelo eutrófico, Tb, A chernozêmico, textura argilosa/muito argilosa - foi de 0,0232 t.ha.h/ha.MJ.mm. |