Metropolização do espaço: Itu, Salto e Sorocaba - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ajonas, Andréia de Cássia da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02072015-153450/
Resumo: O processo de reestruturação produtiva envolveu implicações tanto na morfologia, quanto dinâmica de vida em inúmeras cidades, gerando consideráveis mudanças nos fluxos interurbanos. É sobre eles que assentamos nossas análises. No Brasil, as dinâmicas que definiram nosso recorte temporal implantaram-se mais incisivamente através de uma série de reformulações políticas que caracterizaram o início da década de 1990. Elas implicaram, entre outras coisas, no acirramento da concorrência entre empresas e em sua maior liberdade de deslocamento pelo território, sendo a indústria a força impulsionadora de inúmeras transformações espaciais. Para compreender a relação entre reestruturação produtiva e mudanças na rede urbana, definimos como recorte territorial as cidades de Itu, Salto e Sorocaba. A análise dos fluxos interurbanos dessas cidades fornece elementos que reafirmam a ideia de que as mudanças espaciais geradas a partir da reestruturação produtiva não implicaram em uma perda de importância da capital do Estado, São Paulo. Ao invés disso, houve um reforço de sua centralidade, bem como de outras que lhe dão suporte, como é o caso de Sorocaba, em torno da qual um novo aglomerado se conformou. Essa cidade ampliou suas funções na rede urbana e atualmente integra o amplo conjunto metropolitano formado pela expansão da metrópole paulistana, a cidade-região. Concomitantemente a essa reafirmação de determinadas centralidades, há também o aumento da importância de fluxos que se estabelecem entre cidades de mesmo nível hierárquico, o que, atrelado a outros aspectos, assinala o desenvolvimento de uma rede urbana mais complexa, pela multiplicidade de interações que se estabelecem. Essa aparente contradição no contexto da rede urbana e sua relação com o processo de reestruturação produtiva é outro ponto que buscamos entender. Ela nos remete à análise das mudanças econômicas e nas estratégias empresariais para a concentração capitalista durante as últimas décadas. Isso porque consideramos os fluxos econômicos como os principais definidores da rede urbana.