Rupturas e continuidades - a produção do espaço e o processo de reestruturação: um olhar a partir de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Juliana Nazaré Luquez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-20052019-115702/
Resumo: O presente trabalho busca analisar e discutir a produção do espaço a partir das fases do processo de reestruturação, suas rupturas e continuidades, tendo como situação concreta a realidade urbana de São Gonçalo (RJ). Admite-se que as transformações produzidas pelas dinâmicas dos processos espaciais provocam descontinuidades a partir das quais pode-se definir as fases de ruptura e conectar os elementos dissolvidos em cada um desses momentos buscando a identificação das continuidades, tomando-as como fundamento para uma perspectiva histórica da produção do espaço. Propomos uma periodização analítica da realidade urbana de São Gonçalo, construída a partir da identificação das rupturas e da caracterização das continuidades, reveladas pelo movimento de reestruturação do espaço. Nesse sentido, tal síntese desenvolveu-se segundo as seguintes problematizações: (a) quais as rupturas caracterizam cada fase do processo de reestruturação do espaço em São Gonçalo e (b) qual a relação dessas com a realidade metropolitana fluminense? Considerando, uma perspectiva histórica na análise da produção do espaço, (c) quais as continuidades encobertas em cada momento de ruptura? Em São Gonçalo, a dinâmica de produção do espaço, pôde ser compreendida segundo dois momentos determinantes, o urbano-industrial e o metropolitano-financeiro, e considerada em três fases de reestruturação: a urbanização que precede a industrialização e é capturada por ela; a urbanização espoliadora; e a urbanização especulativa (ou financeira) que impõe à problemática urbana análises e interpretações para além do dualismo centro-periferia no contexto da atual conformação da metrópole e de sua região.