Metropolização, industrialização e urbanização: o processo de configuração espacial de Esteio / RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Berzagui, César
Orientador(a): Soares, Paulo Roberto Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172502
Resumo: De forma quase unânime ao longo do tempo, nas caracterizações a respeito de Esteio – tenham elas sido feitas por órgãos de Estado ou entes privados – foram empregadas “abordagens contextuais”, destacando a relação de um município inserido nos processos vivenciados de maneira mais intensa, ao menos nos últimos setenta anos, com a consolidação do eixo metropolitano: “vocação industrial”, “cidade do trabalho e do progresso”, “posição de destaque na região metropolitana”, “no coração da região metropolitana”, “distante 25km da Capital”. Tais análises da forma costumeiramente apresentadas, em si não se bastam, deixando em segundo plano a perspectiva centrada nas transformações internas de Esteio, ou melhor, de como a trama “intra-municipal” respondeu ao transcorrerem todos esses processos de urbanização e industrialização metropolitanos. O município apresenta independência administrativa relativamente recente (emancipa-se de São Leopoldo, em 1955) e está no “epicentro” da Região Metropolitana de Porto Alegre, entre os dois polos econômicos historicamente mais diversificados, o que o posiciona em redes de interação e integração relevantes com circuitos econômicos mais ativos Esse posicionamento, entretanto, se dá mediante uma localização determinada e historicamente estável, principalmente se considerarmos o que é a área central do município. O presente trabalho tem por objetivo, então, tentar suprir uma lacuna no tratamento dado a Esteio; partindo de uma visão centrada no município, entender os processos de organização e configuração do espaço urbano esteiense, buscando colocar em evidência qual o papel representado pela indústria no desenrolar dos mesmos. Para tanto, propõe-se uma divisão em “Momentos”, levando em consideração os sistemas técnicos instalados, e partindo disso o desenrolar das diferentes fases (aparecimento, sucessão, manutenção) das formas e configurações no espaço esteiense.