Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Castro, Janaina Boccia Jorge |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-09102006-121022/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes períodos de jejum alimentar (3, 6, 9, 12, 15 e 18 horas) sobre a perda de peso vivo em frangos de corte criados em sistema convencional e o rendimento de carcaça quente e fria (antes e após o resfriamento), além de avaliar os atributos de qualidade da carne de peito de frango. Neste experimento foram utilizados frangos de corte da linhagem Ross com 46 dias de idade. Os resultados encontrados mostraram que o tempo de jejum prolongado teve efeito significativo (p≤0,05) sobre a perda de peso das aves antes do abate, com perda de 5% para um jejum de 12h. Conforme os períodos de jejum aumentavam, também incrementava a quantidade de peso perdido na carcaça viva. Registrou-se um elevado rendimento de carcaça quente com um período entre 3 e 6 horas de jejum e reduzido, a partir de um período de 9 horas acusou uma diferença significativa (p≤0,05). A carcaça fria apresentou uma diminuição no seu rendimento, à medida que aumentou o tempo do jejum, com diferença significativa (p≤0,05), que foi observada a partir de 6 horas de jejum. Os resultados encontrados neste estudo não mostraram que o tempo prolongado da privação de alimentos tenha efeito significativo (p≤0,05) sobre a força de cisalhamento (kgf. cm-2) da carne de peito. Quanto à coloração, o aumento do período do jejum alimentar, tornou a carne de peito mais escura, porém não apresentou diferença significativa. Pelos dados da correlação dos atributos de qualidade, foi observada, para o valor de L*, uma relação negativa com o valor do pH da carne, pois, conforme aumentava o pH, o valor de L* diminuía. Observou-se, também, a correlação positiva entre o valor do pH e o CRA. Portanto, à medida que o pH da carne de peito aumentava, a CRA também incrementava. A correlação positiva encontrada entre a perda por cocção e a força de cisalhamento demonstrou que o aumento da perda de peso pela cocção influenciou negativamente a maciez da carne. De acordo com os resultados encontrados em relação ao rendimento de carcaças, o período entre 3 e 9h de jejum alimentar apresentou o melhor resultado. E quanto às qualidades físico-químicas da carne de peito de frango, não se encontrou diferença significativa entre os diferentes períodos de jejum. |