Conservação e mudança na descrição das partes do discurso da língua japonesa por portugueses, espanhóis e franceses (1543-1856)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tanaka, Rodrygo Yoshiyuki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-07062023-105850/
Resumo: Através da observação da metalinguagem adotada para descrever as chamadas \"partes do discurso\" na língua japonesa, esta tese tem como objetivo identificar a passagem de uma retórica de continuidade (conservação) para uma retórica de mudança (revolucionária), como o proposto por Murray (1994), nas gramáticas europeias, começando pelos portugueses e espanhóis e seguindo até os primeiros trabalhos franceses. Para a formação do corpus, selecionamos sete gramáticas: De intitutione grammatica - Conjugationibus accessit interpretatio Iaponica, de Manoel Alvarez (Amakusa, 1594), Arte da Lingoa de Iapam de João Rodriguez (Nagasaki, 1604), Arte Breve da Lingoa Japoa de João Rodriguez (Macau, 1620), Ars grammaticae iaonicae linguae de Diego Collado (Roma, 1632), Arte de la lengua Japona de Melchor Oyanguren de Santa Inez (México, 1738), Éléments de la Grammaire Japonaise de Clerc de Landresse, e a Introduction à l\'étude de la langue japonaise de León de Rosny (Paris, 1856). Por meio dessa análise, tentaremos debater e apresentar uma proposta de \'tradição\', utilizando a metodologia proposta por Swiggers (2010) de desenvolver as análises em Historiografia Linguística em quatro dimensões: teórica, técnica, documental e contextual/institucional. Observando todas essas dimensões (e não somente a documental e técnica) pudemos ter uma visão mais ampla das influências e inovações.