Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nakaema, Olivia Yumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-04052023-151716/
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Resumo: |
Este trabalho visou investigar como a polidez e a impolidez foram descritas por estrangeiros em gramáticas produzidas do século XVI ao XIX. A partir da metodologia de análise do conhecimento proposta por Swiggers (2004 [2003]) em camadas, buscamos observar elementos externos e internos às obras, analisando o contexto e a terminologia empregada na descrição da polidez. No capítulo introdutório, apresentamos algumas considerações iniciais sobre o fazer historiográfico e uma breve revisão da literatura sobre o tema. No capítulo I, tratamos da definição da polidez e da impolidez, e como estas têm sido sistematizadas pelos linguistas que investigam a língua japonesa. Além disso, apresentamos as perspectivas da polidez pelo viés êmico e ético (EELEN, 2001). No capítulo II, abordamos a metodologia de análise utilizada, definindo a cobertura do trabalho historiográfico, estabelecendo o tema, o tempo, o espaço e os agentes. O capítulo III foi dedicado à apresentação do contexto de produção e à análise da camada teórica, investigando a concepção de linguagem, língua, língua japonesa e polidez nas gramáticas selecionadas. No capítulo IV, investigamos a camada técnica, analisando o tratamento da polidez e a terminologia utilizada em cada obra. No capítulo de considerações finais, concluímos que a perspectiva do tratamento dado à polidez verificada é predominantemente êmica, em que se considera o conhecimento nativo com uma perspectiva de particularidade, não universal. Ao analisar a concepção de língua japonesa, verificamos ideologias presentes que revelam um sujeito descritor tomado por sua perspectiva ocidental, branca, colonizadora, o que não está tão evidenciado no tratamento da polidez. Dessa maneira, o que se verificou foram descrições da polidez e da impolidez da língua japonesa como uma língua \'exótica\', distinta das línguas vernáculas europeias. |