Estudos estruturais e biológicos de alcaloides guanidínicos da esponja Monanchora sp. do litoral do Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Noronha, Anderson Lombardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75133/tde-29012024-100312/
Resumo: Estudos sobre alcaloides guanidínicos de esponjas marinhas do Brasil ainda são limitados, com a maioria dos compostos isolados já conhecidos. Apenas recentemente foram isolados os primeiros alcaloides guanidínicos inéditos de uma esponja marinha do gênero Monanchora, coletada no litoral do Rio de Janeiro. Estes alcaloides apresentaram potente atividade antiparasitária contra Leishmania infantum e Trypanosoma cruzi. Todavia, a quantidade limitada das substâncias isoladas não permitiu avançar na investigação de atividade antiparasitária in vivo. Em coleta recente realizada no litoral do Espírito Santo, foi possível obter quantidade significativa da esponja Monanchora aff. arbuscula. O presente projeto tem por objetivos avançar no estudo químico e biológico destes alcaloides, tanto no que se refere ao isolamento de alcaloides inéditos quanto no aprofundamento da investigação das atividades biológicas dos alcaloides inéditos e conhecidos in vitro e in vivo. Os alcaloides guanidínicos batzelladina L e batzelladina F apresentaram em estudo anterior, potente atividade in vitro contra a cepa resistente a cloroquina causadora da malária, mostrando ser opções interessantes de estudos in vivo. No presente projeto de mestrado ambos os produtos naturais majoritários da esponja, batzelladina L e F, foram isolados em quantidade suficientes e avaliados in vitro contra a cepa causadora de malária sensível à cloroquina e contra as bactérias multirresistentes a fármacos ESKAPE e apresentaram atividades entre micro e nano molar, a citotoxicidade contra malária também foi avaliada in vitro. Testes in vivo em camundongos infectados foram desenvolvidos com a batzelladina L demonstrando reduzir a parasitemia e prolongar a sobrevivência dos animais frente ao grupo controle.