Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Passianoto, Luana Vitorino Gushiken |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204403
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Resumo: |
O transporte de íons através das membranas é muito importante para garantir funções celulares e como as membranas são impermeáveis a espécies com carga, existem proteínas que auxiliam na passagem desses íons, como os canais iônicos. O mau funcionamento de alguns desses canais, leva a efeitos fisiológicos profundos e as doenças do canal (canalopatias) são diversas, como exemplo doenças cardíacas, diabetes, câncer, transtornos de ansiedade, epilepsia e mal de Alzheimer. Bloqueadores dos canais podem melhorar algumas dessas patologias, os canais de potássio KV3.1 podem servir como moduladores da taxa do disparo do potencial de ação em neurônios com altas taxas de disparo, assim, bloqueadores de KV3.1 podem modular essas células neuronais. No presente trabalho, sulfonamidas foram sintetizadas e caracterizadas para o estudo de bloqueio de canais iônicos KV3.1. A molécula SMD2 apresentou melhor IC50 (9.3 ± 0.6), demonstrando afinidade pelo canal e um efeito reversível. Os testes eletrofisiológicos foram realizados em colaboração com o professor Wamberto Antônio Varanda da Universidade de São Paulo (USP) e seu aluno Carlos Zanutto Bassetto Junior. Adicionalmente, foram realizadas sínteses e caracterizações de benzoilguanidinas para testes de atividade leishmanicida in vitro contra amastigotas de L. amazonensis, e estudo in vivo de atividade leishmanicida do composto LQOF-G2, que apresentou melhores índices de seletividade 37,7 (promastigota) e 131,8 (amastigota) in vitro. Os testes de atividade leishmanicida foram realizados em colaboração com a professora Márcia Aparecida Silva Graminha da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e sua aluna Angela Maria Arena Velásquez. As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero leishmania e transmitidas por picadas de insetos hematófagos. As causas estão relacionadas a condições socioeconômicas e ambientais, desnutrição, sistema imunológico fraco e, além do tratamento ser caro, pode deixar cepas resistentes. Segundo a OMS, é estimado 30.000 novos casos de leishmaniose visceral e mais de 1 milhão de casos de leishmaniose cutânea por ano, sendo necessário novas formas de tratamento mais eficazes e menos tóxicas. As guanidinas são moléculas orgânicas biologicamente ativas, amplamente reportadas com atividade leishmanicida contra diversos tipos de leishmania. As moléculas aqui apresentadas foram caracterizadas por RMN de 1H e 13C, EI-MS, HRESIMS, LC/UV/MS |