Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Diaz Quijano, Fredi Alexander |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-10102011-151203/
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Resumo: |
Objetivos: Formular uma definição de caso suspeito e de caso provável de dengue e uma classificação da sua gravidade com a finalidade de aprimorar seus indicadores de validade, conferir maior consistência aos dados da vigilância e subsidiar condutas clínicas. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, analítico, com coleta prospectiva de dados, desenvolvido na área metropolitana de Bucaramanga (Colômbia), abrangendo pacientes recrutados entre 2003 e 2008, com síndrome febril aguda de origem desconhecida (SFA-OD), definida como febre de início recente (menos de uma semana) de origem não determinada clínicamente. As variáveis de interesse foram as demográficas, relativas a aspectos clínicos (sintomas, sinais e evolução) e laboratoriais (valores de leucócitos, plaquetas e o hematócrito). A existência de associação entre o dengue (variável dependente) e as variáveis independentes foi estimada por meio das odds ratio não ajustadas e ajustadas mediante análise de regressão logística não condicional. Por meio da análise de cluster, no subgrupo de pacientes com dengue buscamos identificar o agrupamento de pacientes com parâmetros similares de gravidade. Resultados: Foram incluídos e seguidos 1.698 pacientes com SFA-OD, entre os quais foram identificados 545 pacientes com dengue com idades entre os quatro e 85 anos. Inicialmente, a partir da análise de cluster nos casos de dengue, obtiveram-se três grupos que foram classificados em três níveis de gravidade: leve, moderada e grave, os quais estiveram relacionados com a incidência de hospitalização (0,8 por cento , 11,7 por cento e 30,5 por cento , respectivamente) e com outras variáveis como a duração da doença e alterações em alguns biomarcadores. Posteriormente, ao comparar os casos de dengue com os SFA-OD de outras etiologias, obteve-se um modelo multivariado incluindo os níveis de leucócitos e plaquetas e os seguintes sintomas: exantema, tosse e rinorréia, e sinais de prurido, hiperemia conjuntival e dor à palpação abdominal. Este modelo foi traduzido em uma escala de diagnóstico que mostrou uma área abaixo da curva ROC de 83,3 por cento para a previsão de dengue (IC95 por cento : 81 por cento - 85,5 por cento ). Essa escala foi utilizada para propor definições de caso suspeito e provável de dengue. Conclusão: As definições de caso e classificação de gravidade, propostas neste estudo, estão baseadas em uma análise de dados clínicos de pacientes de área endêmica. Portanto, esperamos que ajudem a um melhor acompanhamento das tendências do dengue, assim como, à identificação de grupos e fatores de risco para subsidiar intervenções de saúde pública. Por outro lado, sua aplicação poderia melhorar o prognóstico das suas formas graves, ao contribuir à oportuna identificação das complicações |