Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Castellanos Villamil, Nayive |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-16112023-100832/
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Resumo: |
A disputa de repertórios morais nos entornos eleitorais constitui um dos eixos mobilizadores do ativismo evangélico conservador, para legitimar ou deslegitimar processos macropolíticos. O solo fértil do conservadorismo, a formação de sujeitos políticos atrelada à produção de sujeitos religiosos, e somado às diversas crises, tornam-se recursos coadjuvantes para lideranças de cunho pentecostal e neopentecostal no momento de pautar contra a democratização de direitos a segmentos marginalizados, por serem considerados ameaças para a \"ordem natural\". A irredutibilidade na coexistência das diferenças, e como se pauta negativamente através delas, para atingir a sociedade na totalidade, faz parte não apenas de uma das controvérsias da política contemporânea, mas de sua configuração como problema público, dada a natureza ferrenha intrínseca à disputa. Nesta pesquisa, qualitativamente comparada, cujo objeto refere-se ao próprio uso dessa moralidade e a interseção entre ativismo evangélico conservador e processos macropolíticos, debruça-se nas campanhas a favor do impeachment no Brasil e contra o plebiscito pela paz na Colômbia em 2016, por parte de lideranças evangélicas. Portanto, esta tese, que trata da análise do uso da moralidade religiosa no político e as consequentes acomodações nas relações de força, debruça-se em três partes, teórica, descritiva e de análise. Sugere-se, por fim, que o uso da moralidade tem se reproduzido como um mecanismo político de mobilização, que visa dar legitimidade ou ilegitimidade a decisões políticas de abrangência nacional. As pautas morais de defesa dos valores hegemônicos; as mutações discursivas entre o secular e o religioso alinhados com a Teologia da Prosperidade; o desenvolvimento de pedagogias que frisam à visibilidade do sujeito, e os acordos programáticos na política partidária, atrelados aos capitais simbólico e financeiro das organizações religiosas tornam-se o meio político para alcançar a sociedade em seu conjunto. Assim, este texto se apresenta como uma cartografia do campo político-religioso contemporâneo, no Brasil e na Colômbia, o qual desafia as representações hegemônicas de fronteiras entre o público e o privado e assinala um dos quesitos estruturais na política atual de América Latina. |