Conhecer para preservar: arqueologia e inclusão social na bacia do Paranapanema superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Araujo, Sílvio Alberto Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-19062012-141802/
Resumo: Este trabalho apresenta a reunião de dados e informações sobre a arqueologia de 11 municípios do Paranapanema superior, lado paulista (municípios de Bonsucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itapeva, Itararé, Nova Campina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande e Taquarivai), os quais juntos tem uma população de mais de 250 mil habitantes e passaram nos últimos 50 anos por diversas pesquisas acadêmicas e preventivas que renderam fragmentos e artefatos de sítios pré-históricos e históricos, além de milhares de páginas de teses, dissertações e relatórios técnicos escritos. Existem também artefatos, sítios arqueológicos, coleções particulares e museus municipais que estão à margem das ações de salvaguarda, preservação, conservação e extroversão da arqueoinformação, que necessitam de fundamentos básicos. Sendo assim integrou-se a arqueoinformação dos diversos setores sociais envolvidos com o objetivo de preservar e potencializar o uso do patrimônio arqueológico e suas conjunções. Para tanto se buscou informações com lideranças políticas, sociais, memorialistas, professores das redes públicas de ensino, colecionadores, assim como a compreensão da legislação municipal e a utilização social que envolve o patrimônio arqueológico regional. Foi constatado em alguns casos o intenso uso do patrimônio arqueológico e histórico-arquitetônico e a intenção na preservação, mas todos os municípios se mostram carentes de informações técnicas e científicas enquanto outros municípios se mostram totalmente alheios aos bens que portam ou portavam. Como parte dos resultados obtidos na pesquisa construiu-se alguns cenários de ocupações humanas para a área de estudo, consolidando-os em mapas, fotos e textos. Há necessidade da aproximação entre os segmentos sociais envolvidos (prefeituras, universidades, arqueólogos, museólogos, educadores, IPHAN, ONGs entre outros). No final se chega à conclusão de que não só é possível, mas muito importante para o desenvolvimento humano e ambiental da área de estudo (em especial a educação, a cultura e o turismo) a implantação de um Núcleo de Regional de Arqueologia e Meio Ambiente em Itapeva-SP que contribua, organize e sistematize por meio do conhecimento técnico científico o uso e a preservação do patrimônio arqueológico dos 11 municípios que se mostrou de considerável extensão.