Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Tanaka, Maria Aparecida de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-190115/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado nos laboratórios e na casa de vegetação do Departamento de Fitopatologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo. Foram conduzidos experimentes objetivando elucidar alguns aspectos relacionados com a transmissão de C. gossypii var. cephalosporioides pelas sementes de algodoeiro e comparar os danos em sementes e plântulas com aqueles provocados por C. gossypii. A patogenicidade dos isolados de C. gossypii e C. gossypii var. cephalosporioides foi correlacionada com a sua esporulação, porém não com o seu crescimento linear, em meio de cultura. Verificou-se a existência de variabilidade genética entre os isolados de C. gossypii var. cephalosporioides avaliada pela reação dos diferentes genótipos testados. Evidenciou-se a ocorrência de raças virulentas do patógeno e resistência vertical incompleta do hospedeiro, caracterizadas pela impossibilidade de ordenamento dos isolados em relação aos genótipos e destes em relação aos isolados, aliada à presença de interação diferencial significativa entre eles. Em experimentos sobre a transmissão de C. gossypii var. cephalosporioides pela semente de cinco genótipos de algodoeiro, inoculados em dois estádios de desenvolvimento, verificou-se que, embora a inoculação aos trinta dias após a semeadura tenha resultado em maior severidade da doença, a incidência do patógeno nas sementes foi maior quando a inoculação foi efetuada em plantas com maçãs formadas. Estas sementes apresentaram maiores porcentagens de redução da emergência e de plântulas com sintomas. Verificou-se que C. gossypii var. cephalosporioides foi transmitido pelas sementes dos diferentes genótipos em taxas que variaram, em média, de 49 a 70%, respectivamente para os genótipos EPAMIG-3 e Nu-15-79/117. Nem sempre a resistência do genótipo na fase adulta foi correlacionada com a incidência do patógeno na semente e a resistência no estádio de plântula. Foram comparados os danos em plântulas provocados por C. gossypii e. C. gossypii var. cephalosporioides, através da inoculação das sementes por três diferentes métodos. Verificou-se que o efeito dos dois patógenos sobre os parâmetros avaliados variou em função do isolado utilizado. A eficiência dos métodos testados na obtenção de sementes infectadas, variou de acordo com a técnica empregada. O método do contacto das sementes com colônias do fungo durante 24 horas, seguidas de secagem por 24 horas, foi considerado o mais eficiente. |