Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Kubiak, Daniela Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-08032004-135007/
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Resumo: |
Foi realizado um estudo na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var latifolium Hutch), no ano agrícola 2002/2003, na Fazenda Areão, unidade experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP/ESALQ, localizada no município de Piracicaba, SP, com o objetivo de avaliar o comportamento e evolução da Ramulose do algodoeiro, doença causada pelo fungo Colletotrichum gossypii var cephalosporioides Costa em sistema de semeadura com e sem palha de milheto (Pennisetum glaucum L.), nas cultivares IAC 23 (resistente à Ramulose) e Makina (suscetível à Ramulose). Foram avaliadas também as interações entre o sistema de semeadura com e sem palha na produção de algodão em caroço, produtividade da cultura, caracteres agronômicos de laboratório e características tecnológicas das fibras. O delineamento experimental adotado foi o de parcelas subdivididas (split-plot), utilizando-se 4 blocos alternados entre semeadura convencional e semeadura sobre a palhada de milheto (parcelas), cada um com 8 subparcelas, totalizando 32 subparcelas. Aos 34 dias após a emergência (DAE) o patógeno foi inoculado artificialmente com a suspensão de inóculo pulverizada no terço superior das plantas através de equipamento de Co2. A doença foi avaliada através de escala de notas (1 a 5), e os resultados permitiram concluir que a quando as condições meteorológicas são favoráveis ao patógeno, a presença da palha na superfície do solo influencia negativamente no crescimento da doença na cultivar suscetível. A cultivar resistente IAC 23 retoma o crescimento vegetativo quando as condições meteorológicas são desfavoráveis ao patógeno e na cultivar Makina, sob condições favoráveis, a doença cresce, mas continua estável quando as condições se tornam desfavoráveis ao patógeno. A palha não afetou a produção de algodão em caroço, a produtividade, os caracteres agronômicos de laboratório e nem as características tecnológicas das fibras. Quando as condições meteorológicas são típicas, o Sistema de Plantio Direto desfavorece o desenvolvimento da doença, podendo ocorrer o inverso quando as condições meteorológicas forem atípicas |