Arquitetura da paisagem entre o Pinturesco, Olmsted e o Moderno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Schenk, Luciana Bongiovanni Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-08102008-170940/
Resumo: Esse trabalho pretende investigar as diferentes percepções de significado da palavra paisagem e seus desdobramentos na atividade do arquiteto urbanista. Para tanto, percorre um primeiro desenvolvimento que associa paisagem às diferentes concepções que se têm dela, procurando distinguir a qualidade que nos parece fundamental: a de ser um grande articulador de temas, lugar de múltiplas valências estéticas que dão significado à relação entre homem e natureza. A confusão entre paisagem e o que venha a ser natureza, associado ao fenômeno de supremacia de uma suposta ciência e conseqüente crescimento da figura do planejamento corroboram a redução do complexo significado da paisagem. A questão da possível sobrevivência em tempos modernos de chaves estéticas ligadas ao século XVIII constitui o cenário para a distinção da figura de Frederick Law Olmsted como pioneiro da atividade da arquitetura da paisagem com dimensões para toda a cultura de uma época. A paisagem como a construção de um olhar comparece nessa elaboração, tecendo a partir de exemplos históricos uma multiplicidade de significados que recusam os estreitamentos, apontando algumas fontes de possíveis enganos. A tese afirma a dimensão cultural e estética da arte como pivô nas criações de uma arquitetura da paisagem.