Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Rosa Gabriella de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07022008-110129/
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Resumo: |
A Crítica do Juízo surgiu sobretudo devido a uma necessidade sistemática da filosofia de Kant, a saber, a de tornar possível uma passagem entre o mundo da natureza e o mundo da liberdade. Contudo, ela tornou-se uma obra fundamental para a estética, na qual a noção de forma é a crucial para que se compreenda tanto a criação artística como a recepção estética, pois tal noção constitui, para Kant, o fundamento de toda disposição para o gosto. Trata-se aqui de investigar a noção de forma a partir dos diferentes aspectos que ela assume ao longo da Crítica do Juízo, uma vez que aquilo que passou a ser denominado pela crítica de arte moderna e contemporânea como um formalismo de inspiração kantiana parece desconsiderar a real complexidade de tal noção. Tendo em vista mostrar que a forma, para Kant, não é meramente uma estrutura espaço temporal, mas implica a expressão de um conteúdo, a tese foi estruturada em quatro capítulos. O primeiro capítulo é dedicado à análise da relação entre forma e reflexão, relação esta que exige um exame da oposição entre forma e matéria da sensação, bem como da noção de forma da finalidade. O segundo capítulo volta-se para a especificidade da bela-arte e envolve a comparação entre o belo natural e o belo artístico, o problema da distinção entre beleza livre e beleza aderente e a teoria do gênio. O terceiro capítulo trata do problema da convivência entre forma e conteúdo na obra de arte em virtude da teoria das Idéias estéticas e da afirmação do belo como símbolo do bem.O quarto capítulo analisa a influência do pensamento de Kant na teoria de Greenberg. |