Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Tiossi, Renata Fabiane Jorge |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-16112010-202039/
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Resumo: |
Solanum lycocarpum A. St.-Hil. (Solanaceae Solanum), popular lobeira, é espécie arbustiva nativa e característica do Cerrado brasileiro. Seus frutos são empregados na medicina caseira como diurética, calmante, anti-espasmódica, antiofídica e antiepilética. As espécies do gênero Solanum são produtoras de heterosídeos alcaloídicos, os quais possuem atividade antitumoral, incluindo-se anticâncer de pele. O câncer de pele tem preocupado as autoridades no mundo com os crescentes índices atuais e, por esse motivo, a busca por novos ativos anticâncer é primordial. Dos frutos da lobeira, pode-se produzir extrato alcaloídico, o qual se constitui de uma mistura de glicoalcalóides composta majoritariamente de solasonina e solamargina. Tais compostos têm sido estudados quanto ao potencial anticancerígeno, são relativamente seletivos para células tumorais e, em consequência, apresentam baixa toxicidade às células sadias. Por estes motivos, o potencial antitumoral desta espécie deve ser investigado. Para isso, os frutos foram coletados, secos e triturados. A droga vegetal resultante foi submetida à extração tipo ácido-base para obtenção do extrato alcaloídico. O método analítico empregado para quantificação dos heterosídeos alcaloídicos foi desenvolvida e validada em CLAE-UV. A partir do extrato alcaloídico padronizado, foram desenvolvidas formulações para uso tópico. Estas formulações foram avaliadas por meio de ensaios de permeação e retenção dérmica in vitro, cujo método analítico para quantificação de solasonina e solamargina foi validado. Para escolha da formulação mais promissora para ensaio anticâncer in vivo, as formulações de melhor desempenho in vitro foram avaliadas quanto à retenção dérmica in vivo em camundongos hairless. A formulação B, contendo 1% de extrato alcaloídico, 5% de monoleína (monoleato de glicerol), 5% de propilenoglicol em base de gel de Natrosol (pH 6,5), apresentou retenção dérmica total adequada para futuros ensaios anticâncer de pele in vivo. |